quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Lamborghini Veneno Roadster: Brinquedo para poucos.



Você acorda e pensa: onde vou torrar alguns milhões de Euros hoje? O Gulfstream G550 está no hangar, o Agusta AW139 no heliporto, o Azzam 180 na nova marina... mas que droga, acabaram as opções? Não tem mais nada ridiculamente caro e absolutamente dispensável para eu gastar hoje um container cheinho de notas de €500,00 e deixar meus amigos babando?
Calma... existem empresas que pensam em você. Ou, pensam em como te deixar deprimido se recusando a te vender alguma coisa. A ítalo-germânica Automobili Lamborghini S.p.A. é uma dessas empresas. Vez por outra, assim como outras poucas que podem se dar esse luxo, cria algum modelo ultra-mega exclusivo, deixa o mundo do “quaquilionários” em polvorosa, e nem se Mohammed bin Rashid Al Maktoum oferecer Dubai e os Emirados Árabes Unidos como pagamento conseguirá um exemplar, se a Lamborghini empacar. Como foi o caso do modelo Veneno, o super esportivo exclusivo, com 740 Cv, baseado no Aventador, lançado este ano para celebrar o 50º aniversário da marca, cuja produção será de apenas 4 unidades, sendo uma, o Carro Zero, destinado ao museu da Lamborghini e os outros três carros – um verde, um vermelho e outro branco, cada um representando as cores da bandeira de Itália – de produção custando a bagatela de 3,12 milhões de euros e já foram vendidos.


Agora, a montadora apresenta mais uma novidade, seguindo aquela tendência europeia de criar uma versão sem teto de seus modelos ultra-super. Mas não se empolgue demais, a menos que sua conta bancária permita que você saque míseros €3.300.000 e deposite em favor da Automobili Lamborghini S.p.A., pague todos os impostos na Itália, todas as taxas, frete, seguro, IPVA etc daqui, se puder, e então conseguirá – mas corra – ser um dos 9 felizes proprietários do Lamborghini Veneno Roadster, que serão entregues no decorrer de 2014.

O super esportivo  é praticamente um protótipo de corrida aberto, totalmente sem teto, com desempenho avassalador e um design extremo – para dizer o mínimo. Tem gente que vai torcer o nariz, mas o design do Roadster é daqueles que as pessoas adoram apenas por carregar a marca de uma montadora de super carros; se analisado independente desse fator, é um desenho que lembra uma mistura de Batmóvel com algum carro do Jaspion e o DeLorean do filme De Volta Para o Futuro. Não ficaria surpreso se Stan Lee assinasse o projeto.  A Lamborghini sempre foi conhecida por ousar e radicalizar, mas dessa vez carregou nas tintas. Sob alguns ângulos, é tão feio que chega a ser bonito; sob outros, é tão feio que chega a ser... feio. Segundo a montadora, suas linhas foram criadas buscando a maior eficiência aerodinâmica possível. E o resultado foi esse...


Com uma potência máxima de 750 Cv extraída do motor V12 de 6,5 litros, acoplado a transmissão ISR e tração integral nas quatro rodas, o Veneno Roadster acelera de 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos, e sua velocidade máxima é de 355 km/h. Não é nada desprezível a velocidade máxima, apesar de ter alguns modelos europeus que superam os 400 km/h. No caso do Veneno Roadster, a montadora buscou sua experiência em protótipos de corridas e cada detalhe de sua forma segue uma função clara – aerodinâmica, downforce com arrasto mínimo e otimizar a refrigeração do motor de alto desempenho. E a Casa de Sant'Agata Bolognese incluiu as proporções extremas, a dianteira estrondosamente em forma de seta e as linhas afiadas e rebuscadas da superfície e traseira. A dianteira funciona como uma grande asa aerodinâmica, a divisão dos para-lamas traseiros do monobloco otimiza o fluxo de ar, as transições de arcos em um difusor enorme enquadram os quatro tubos de escape são ​​divididas por um separador, as grandes aberturas servem para ventilar o motor e dirigem o fluxo de ar direto para a asa traseira, auto-ajustável. Até o desenho das rodas foi determinado pela aerodinâmico, com um anel de fibra de carbono em torno da roda, funcionando como uma turbina, para reforçar a ventilação dos freios de carbono-cerâmica. O monobloco é feito de polímero reforçado de fibra de carbono chamado CFRP. O peso total do Lamborghini Veveno Roadster é de apenas 1.490 kg, o que garante a relação peso-potência em 1,99 kg para cada Cv de potência do motor.


Tudo muito bom, muito perfeitinho... mas a Lamborghini parece que não quis tirar tudo o que um motor com essa litragem oferece. O Shelby Tuatara, por exemplo, tem motor V8, 7,0 litros com 1.350 Cv e atinge 430 km/h; o Koenigsegg Agera R extrai 1.115 Cv de um motor V8, 5,0 litros e chega aos 420 km/h, e o Porsche 911 GT2 Turbo 9FF com motor boxer 6 cilindros 4,0 litros tem 1.200 Cv e atinge 414 km/h de velocidade máxima... e são muito bonitos, e estão a disposição de quem quiser comprar. Diferentemente do que acontece com o Lamborghini Veneno Roadster.

Renato Pereira – blogtruecar@gmail.com
Oferecimento: Bana Motors – www.banamotors.com.br

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SsangYong Kyron GL200 KY: SUV Top!



A missão da montadora SsangYong Motor Company (pronuncia-se Xuanhiong, que significa Dragões Gêmeos) não é das mais fáceis. A primeira é convencer o mundo de que o sistema asiático, onde de tempos em tempos as empresas do setor mudam de controle, é funcional e ninguém vai se deparar, repentinamente, com a extinção de uma marca e, consequentemente, as dificuldades em manter rodando os veículos produzidos. A montadora é a quarta maior da Coréia do Sul – não, a SsangYong não é chinesa –, fundada em 1954 em Pyungtaek, sob o nome Hadongwahn Motor Company, sendo a primeira a produzir automóveis no país. Especializou-se na criação e produção de veículos utilitários, e é a líder no segmento dos 4x4, com 39% do mercado sul-coreano no segmento.


Porém, desde 2010 a montadora pertence a um conglomerado indiano. Não antes de seguir a cartilha de mudar de mãos diversas vezes. Em 1997 a Daewoo Motors adquiriu o controle da companhia, mas problemas financeiros levaram a própria Daewoo a mudar de dono em 2000, e em 2004 a chinesa SAIC (Shanghai Automotive Industry Corporation) comprou 51% do controle da SsangYong, até que a Mahindra e Mahindra adquiriu o controle majoritário da montadora com 70% das ações em 2010, e suas aspirações são gigantes, uma vez que objetiva ser a maior montadora global no segmento das SUV. O que é a segunda tarefa difícil, confirmar que os veículos oriundos desta parte do Globo Terrestre são, efetivamente, de alto padrão, algo difícil apesar de saber-se que as grandes montadoras de todo o mundo, hoje, usam locações e mão-de-obra em quase todo o território asiático e indiano. Para tanto, a montadora se empenha em criar veículos com a melhor relação entre desempenho, custo, operacionalidade e funcionalidade possível, investindo constantemente em capacitação tecnológica em todos os níveis da empresa, procurando acompanhar as tendências exigidas pelo mercado consumidor mundial, e comercializa seus produtos atualmente na Europa, América Central, América do Sul, África e Ásia. A receita está dando certo, e a cada dia a montadora firma-se mais e solidamente no mercado mundial.


Entre seus modelos, um dos que se destacam é o Kyron GL200 KY, utilitário esportivo de porte médio lançado em 2005. O nome vem do eslavo Generoso. Possui motor com tecnologia Mercedes Benz M200 XDi, 2.0 Litros Turbo-Diesel, Intercooler, 4 cilindros, 16 válvulas, Common Rail (a tecnologia que faz os motores diesel atuais oferecerem muita potência com baixo ruído e mínima emissão de fumaça), 141 cavalos de potência, cambio automático de 5 marchas Mercedes Benz T-Tronic W722-6 (com possibilidade de troca de marchas através de botões no volante), tração 4x4, 4x4 reduzida e 4x2 e sistema de freios a disco com ABS (sistema eletrônico de antitravamento das rodas) de 4 canais, ABD (frenagem automática do diferencial), BAS (sistema auxiliar de frenagem), nas quatro rodas, ESP (controle eletrônico de estabilidade),  HDC (controle de descida em rampa) e ARP (proteção ativa anti-capotamento) entre outros itens na lista de eletrônica embarcada. Certo, os outros SUV mais conhecidos tem quase tudo isso, só que custam muito mais caro oferecendo o mesmo. Alarme, ar-condicionado duplo independente bancos em couro com aquecimento, CD e MP3 Player, direção hidráulica, rodas de liga leve, travas elétricas, acionamento elétrico dos vidros e retrovisores (com aquecimento e inclinação automática para manobras), volante com regulagem de altura, enfim, toda a gama de acessórios e conforto oferecidos pelos demais veículos de seu segmento são oferecidos no Kyron GL200 KY ano 2010 modelo 2011 avaliado aqui.


O carro, com seus 4.660 mm de comprimento, 1.880 mm de largura e 1.755 mm de altura mostrou-se bastante confortável, fácil de guiar tanto no trânsito pesado, boa manobrabilidade, seus controles estão bem posicionados, o painel é de rápida e fácil leitura, e mesmo em aventuras um pouco mais hardcore em trilhas off-road, o Kyron GL200 KY não decepciona, uma vez que seu ângulo de ataque é de 26 ° e de saída é de 23 °. Evidentemente, por tratar-se um SUV, conceitos como arrancadas alucinantes e “tocada” de um carro de corridas estão fora de cogitação, afinal o carro pesa 2.530 kg e não foi projetado para isso. Para avaliar pessoalmente o Kyron GL200 KY desta matéria, procure a Bana Motors, sediada na Rua Major Heitor Guimarães, n° 637, bairro Seminário, Curitiba, Paraná, e atende pelo fone 41 3314-9970. Com toda a qualidade do carro avaliado e o valor proposto, dificilmente você voltará sem ele para casa!



Renato Pereira – blogtruecar@gmail.com